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Mostrando postagens de novembro, 2021

COLAGEM SEM COLA

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  Composição feita a partir da composição de Maria Vitoria. Primeira composição com objetos de casa. Composição síntese das imagens 1 e 2. Sequencia de 5 composições da colagem. GIF animado da sequência feita em aula.

GIF Animado - Imersão Temporal

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Photoshop II - Imagem Síntese do Grupo

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Desenhos em Tempos Decrescentes

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Foi proposto que fizéssemos desenhos de observação de um objeto à nossa escolha, decrescendo o tempo à cada desenho. O primeiro foi feito em 4 minutos, seguido por desenhos de 2 minutos, 1 minuto, 30 segundos e 15 segundos.  A medida que o tempo fora reduzindo, notei que meu traço ficava gradativamente mais violento e que o nível de abstração do objeto aumentava. No ultimo desenho de 15 segundos nem sequer olhei para o objeto, pois criou-se no meu imaginário uma foto-memória de como seria sua representação.  Notei também que cada vez menos importava a representação do objeto em si. Com a diminuição gradativa do tempo, preocupava-me mais com a representação da minha expressão no desenho do que o seu formato plástico. A última proposta foi a produção de 4 desenhos de 15 segundos sobrepostos em uma única folha: Nesse ponto, meu traço abstraiu-se quase por completo, trazendo uma expressão de forma violenta e "suja". Foi desafiador abrir mão da racionalidade estrutural de desenhos...

CAMADAS E MÁSCARAS PHOTOSHOP

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CAMADAS  São como folhas transparentes sobrepostas umas às outras, dando independência aos elementos da composição ao mesmo tempo que permite visualizar como cada elemento se comporta em relação ao outro. É possível editar a forma como ela se apresenta, duplicar, agrupar e reposicionar uma camada em relação as demais, transferindo o objeto de composição para frente ou para o fundo. Estilos e opções de mesclagem das camadas Processo de criação de imagem utilizando a função de camadas Imagem pronta

MORADA - COMPOSIÇÃO EM PHOTOSHOP

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Crítica Estruturada - Objeto de Luz e Sombra

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   KAROLINA FERNANDES CRISPIANO      O elemento compositivo escolhido por Karolina apresenta três fotografias dispostas lado à lado em simetria, margeadas por bordas brancas. O caráter sóbrio das fotografias em conjunto remete à formas sólidas e rígidas, o que desperta um olhar analítico dos elementos à primeira vista.      Contudo, ao observar as fotos individualmente, é possível explorar o perfil incorpóreo de cada. A primeira foto apresenta uma perspectiva expansiva e aberta, contrastando com a particularidade imersiva e introspectiva que as outras duas imagens introduz. A geometrização da luz na imagem representa bem o caráter sólido da imagem, causando uma sensação de seriedade. Contudo, a observação dos contrastes de luz e sombra é dificultada pela presença da textura de linhas no plano de fundo, que desvia o olhar para si e desfoca a intenção central da fotografia.        A fotografia do meio, por suas linhas curvas, cau...

ANÁLISE FOTOGRAFICA

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  Na foto encontra-se, respectivamente, Claudia Andujar, Susan Meiselas e Marcel Gautherot, fotográfos que retrataram, sob diferentes perspectivas, a realidade brasileira e sua pluralidade.  Claudia Andujar             Susan Meiselas Marcel Gautherot

PAPEL LUZ E SOMBRA II

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  Depois de ouvir as críticas da minha última produção, tentei refinar o trabalho feito inicialmente introduzindo conceitos que os professores haviam chamado a atenção durante as análises que fizeram tanto das minhas foto quanto de outros colegas. Dessa forma, refiz o objeto, dessa vez com estilete, procurando diminuir as bordas que separavam os buracos e dar mais movimento ao conjunto, direcionando os formatos dos buracos em diferentes tamanhos e sentidos. Então, dispus o objeto em uma superfície para começar a fotografar, sem tentar "tridimensionalizar" muito, e me surpreendi com o efeito gerado do papel em contraste com a luz, projetando uma sombra singela na mesa. Foi formado uma espécie de textura de movimento entre os buracos e a superfície, causando uma impressão de imersão aquática, imitando o movimento que a agua translúcida expressa nos rios, mares e piscinas. A parir daí, comecei a dar dimensões de volume para o objeto, explorando formatos, tamanhos e posições em r...

PAPEL, LUZ E SOMBRA I

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     Foi pedido que fizéssemos, em 30 minutos, uma produção fotográfica de luz e sombra usando como ferramenta um objeto feito de papel sufite A4. Mesmo com o pouco tempo, comecei a trabalhar em um conceito que expressasse, da forma mais fluída possível, a dinâmica ambígua que a sombra proporciona ao papel. Recortei com tesoura furos com um formato arredondado, que quebrassem a geometrização retangular da folha e que possibilitassem a múltipla moldagem do objeto.       Depois da produção, dispus o objeto numa mesa branca e comecei a brincar com vários possíveis modelos e como cada um se comportava com a disposição da luz do meu abajur. Minha intenção era criar uma perspectiva na qual o objeto criado se mesclasse com a sombra projetada na mesa e vice versa. Para isso acontecer, movi minha câmera em várias direções, aprofundando e afastando a lente da escultura.      Por fim, o resultado, embora representasse uma forma um pouco rudimentar ...

PROLUSÃO

  Confio a esse espaço imaginário toda a alusão do imaginário que se encontra em mim. Talvez mude com o tempo e comigo. Não quero deixar de cometer nenhum excesso.

SÍNTESE DIALÓGICA DE APRESENTAÇÃO DO GRUPO

      Durante a primeira aula de Ateliê Integrado de Arquitetura nos foi proposto uma experiência imersiva de reflexão sobre o caráter da objetividade e humanidade e como eles se relacionam e interdependem. Fomos divididos aleatoriamente em grupos de 8. Através da leitura do texto "Animação Cultural", do autor Vilém Flusser, do documentário "Dilema das Redes", Netflix, e da representação de cada aluno como um objeto pessoal pediram para que criássemos uma síntese dialógica de apresentação do grupo como um todo.        Fui designada ao Grupo 2 e depois de um tempo percebi como todos os materiais de estudo estavam relacionados. Nós, 8 pessoas que não conhecíamo-nos previamente vimo-nos na função de julgar e sintetizar o outro através de um mero objeto. Então percebi, de maneira prática, como a linha entre objeto e homem é ténue e a lógica de priorização e preservação está cada vez mais distante do caráter humano.        Nós ...

ANÁLISE DO TEXTO ANIMAÇÃO CULTURAL POR VILÉM FLUSSER

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       Meu primeiro contato com o texto, durante a aula, foi de espanto. Ouvir afirmações tão imponentes vindas daquela voz robotizada definitivamente colocou meu senso de humanidade em cheque. O que estava sendo dito, embora achasse um completo absurdo no início, foi se tornando cada vez mais lógico. A objetologia, mesmo que apresentada figurativamente, possuía um caráter sedutor de persuasão. Foi quando questionei a veracidade do meu protagonismo no mundo, coisa que sempre permanecia indubitável pela minha garantia de ser um alguém pensante.      O texto expõe como dependemos de utensílios para validar o ser. No mundo das coisas, o valor humanitário é ínfimo. A estratégia de dominação dos objetos escancara-se em todos os meios e introduz-se nas micro e macro esferas de maneira insubstituível e essencial. Reduz o homem à agente passivo da própria criação.       O caráter da objetividade autoconsciente nega, em todas as esferas, a i...

MEU EU-OBJETO

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  Escolher algo físico que te representa pode ser tão limitante quanto expansivo. Na primeira vez que eu pensei sobre um objeto que traduzisse quem sou meu primeiro pensamento foi coisa alguma. Abriu-se um vácuo no meu íntimo que tornava qualquer ideia inexpressível, qualquer sensação aterrorizante. Nenhum objeto parecia exprimir meu eu e eu não parecia me inclinar à nenhum objeto.  Tentei então uma diferente abordagem: primeiro entenderia quem eu represento para depois descobrir o que me representa. A proposta foi um fracasso. O sentimento que se seguiu foi de puro desespero. Por não saber quem sou, não saber o que sou, uma verdadeira perda de identidade dos eus que me compõem.  Depois da estafa de mim mesma (ou a falta de mim), cambiei de perspectiva para exclusivamente o externo. Horas caminhando na minha casa bisbilhotando cada coisa que meus olhos sondavam. Foram dezenas de gavetas abertas, caixas reviradas, uma invasão generalizada do que era meu. Mesmo assim nenhum...

APRESENTAÇÃO

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  Conceituar si próprio não é algo muito confortante para mim. Sou Olivia, filha de Cleise e Eli, fruto do convívio dos meus e rebento de várias moradas em espaços ora físicos ora nem tanto. Interiorana de essência da cidade de Batatais. Sou Olivia da gambiarra, das plantas, da cozinha, da palavra, da imagem, da idealização e de tudo que possa ser. Todavia, não consigo pensar em quem sou sem me atrelar a algo, sem pertencer à algum aspecto. Talvez seja isso, Olivia: um ser pertencente.  Há um impasse nisso tudo, sou muito indecisa. Para mim, todas as possibilidades parecem válidas de alguma forma. Isso tem seu lado bom, porque atraio para mim vários gostos e interesses e me animo com a incerteza do que está por vir. Porém, nunca consigo definir quem sou tendo alguma perspectiva centralizada. Com a visão de mundo prismática, tudo acaba resultando em diferentes feixes de luz projetando-se em várias direções. Talvez seja isso, Olivia: um ser descentralizado. Mas não me basta, bus...