APRESENTAÇÃO

 






Conceituar si próprio não é algo muito confortante para mim. Sou Olivia, filha de Cleise e Eli, fruto do convívio dos meus e rebento de várias moradas em espaços ora físicos ora nem tanto. Interiorana de essência da cidade de Batatais. Sou Olivia da gambiarra, das plantas, da cozinha, da palavra, da imagem, da idealização e de tudo que possa ser. Todavia, não consigo pensar em quem sou sem me atrelar a algo, sem pertencer à algum aspecto. Talvez seja isso, Olivia: um ser pertencente. 
Há um impasse nisso tudo, sou muito indecisa. Para mim, todas as possibilidades parecem válidas de alguma forma. Isso tem seu lado bom, porque atraio para mim vários gostos e interesses e me animo com a incerteza do que está por vir. Porém, nunca consigo definir quem sou tendo alguma perspectiva centralizada. Com a visão de mundo prismática, tudo acaba resultando em diferentes feixes de luz projetando-se em várias direções. Talvez seja isso, Olivia: um ser descentralizado.
Mas não me basta, busco em mim o ser sem referência, sem lenço, sem eixo rígido. Gosto de acreditar há no cerne uma constância nessa inconstância. Uma (pre)potência intrínseca que fez eu me apaixonar por ser, por criar, por descobrir e observar. Algo que me fez escolher estar aqui, como estudante de Arquitetura e Urbanismo. Algo intenso e real, disposto a cambiar e construir coisas novas. Algo que me leva a estar em constante mudança. 
Então, por fim, eu acho que é isso, Olivia: um ser em construção.


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